Visita ao parque monge são joão maria feita no dia 11/03/2014
neste local segundo a história pernoitava o Monge João Maria que esteve na região por volta de 1896. Provinha assim como o primeiro monge da Europa, tendo ingressado no Brasil por volta de 1890, peregrino, não fazia morada fixa. Eram três monges: 1º João Maria de Agostini, 2º João Maria e 3º José Maria, (o terceiro que esteve envolvido diretamente na Batalha com o General Gualberto, quando morreram o General e o Monge).
Para o povo simples da região do Contestado os monges e profetas eram respeitados e pregavam a fé. Os símbolos usados por João Maria eram o cajado, um pequeno crucifixo, o oratório com imagens de santos e as cruzes de cedro como a que permanece no alto do Morro da Cruz. Aconselhava aos sertanejos para que plantassem bastante, estimulava o uso das ervas no tratamento das enfermidades. Ele também aconselhava ao povo que tivesse bastante fé em Deus e que trabalhasse para desviar as tentações. Carregava consigo um saco de algodão com uma pequena barraca e uma panelinha. Costumava pousar em locais de boa água. Depois que o Monge deixava o local os moradores da região faziam um cercadinho ao redor da fonte que se tornava milagrosa, acreditavam ser ele um santo.
A água que jorra no poçinho tornou-se local de peregrinação e até hoje as famílias procuram o Poçinho para batizarem seus filhos, para promessas em busca da cura a enfermidades e insucessos. O Monge aconselhou os moradores da então União da Vitória a construírem uma cruz no morro mais alto da cidade, que é o Morro da Cruz (hoje em Porto União) e segundo suas profecias no final do século XX haveria uma grande enchente e se esta cruz caísse toda a cidade seria inundada. Em 1983 por ocasião da grande enchente a cruz inclinou-se, formou-se então uma grande romaria ao Morro da Cruz para refaze-la. Dizia ainda a profecia que somente a Casa do Coronel Amazonas Marcondes de Araújo não seria atingida, devido a sua acolhida ao monge, o que de fato aconteceu.